10 informações sobre o mercado de eletricidade (e como isso afeta as termelétricas de cana)

Segundo Rodrigo Sacchi, gerente de preços da CCEE, “mesmo com a recuperação das afluências previstas para março, em praticamente todas as regiões, a manutenção dos índices ainda abaixo da Média de Longo Termo (MLT) comprovam nossas projeções anteriores sobre o atraso no período úmido e contribuem para a elevação do PLD ao longo de 2017.”

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Previsão 

A previsão de Energia Natural Afluente (ENA) para março na região Sul permanece em torna da média histórica, cuja expectativa é de 101% da MLT. No Sudeste, as chuvas deverão contribuir para o aumento na previsão (de 73% para 83%), tendência acompanhada no Nordeste (de 30% para 34%) e no Norte, que se destaca com afluências previstas em 85% da MLT.

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Reservatórios

Apesar das afluências terem se comportado abaixo da média histórica em fevereiro, houve recuperação dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), exceto no Sul, onde a energia armazenada ficou em 51,6%, queda de 8,3%. A recuperação foi de 2,7% no Sudeste/Centro-Oeste e de 3,2% no Nordeste, atingindo níveis de armazenamento de 40,2% e 20,8%, respectivamente.

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Projeção

O PLD anual, segundo as projeções apresentadas, deve ficar na faixa de R$ 200/MWh ao longo de 2017 com expectativa de redução a partir de dezembro.

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Carga

Já o comportamento da carga de energia para todo o Sistema ficou cerca de 1% acima da projeção feita no PMO de fevereiro e o fator de ajuste do MRE permanece em 83,3% para 2017.

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Perfil 

A análise do fator de ajuste do MRE aponta que fevereiro deve computar 13,2% de energia secundária e março deve ter 8,8%, considerando o perfil de sazonalização de Garantia Física declarado pelos agentes desse mecanismo. Quanto à repactuação do risco hidrológico, que leva em conta a sazonalização “flat”, o MRE deve ficar em 98,6% em fevereiro e em 97% em março.