Com crescimento anual de 6%, o mercado consumidor de etanol chegará a 55 bilhões de litros em cinco anos. Mas como se comportará o mercado de combustíveis? Para os postos e distribuidores, a gasolina deixa margem 66% acima do etanol.
“Se esses dois elos ganham mais com gasolina, é óbvio que darão preferência a produto que dá mais resultado”, disse há pouco, no F.O. Licht Sugar & Ethanol, em São Paulo, Jucelino Oliveira de Sousa, presidente da Usina Coruripe, que está há dois anos e meio no setor sucroenergético, depois de passar 25 anos no setor de distribuição de combustíveis.
“É preciso identificar alternativas para se opor a isso, ou buscar soluções para o setor sucroenergético trabalhar com dois elos importantes do varejo, como as distribuidoras e os postos de serviços”, disse.
Entre as sinergias que Sousa sugeriu em sua participação no evento estão: aproveitar o programa de fidelidade do posto, para explorar também o consumo de etanol e conceder pontos; associar gente descolada ao consumo do biocombustível, como atores.
Ele também sugeriu criar fórum de discussão para identificar um novo modelo para a relação entre as usinas, distribuidoras e postos.