Sete usinas brasileiras já receberam a certificação mundial da Bonsucro (Better Sugarcane Initiative), considerado um importante passaporte para exportações destes produtos ao garantir as melhores práticas de sustentabilidade durante o processo produtivo. São elas: a Quatá, Zillo Lorenzetti, Barra Grande, que compõem o Grupo Zillor; Usina Maracaí, do Grupo Raízen; Usina Equipav, do Grupo Renuka; Usinas São Manoel e Santa Adélia.
Para a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), o fato das usinas terem sido certificadas em torno de quatro meses após o lançamento do selo, em pouco tempo, comprova a qualidade da gestão que hoje predomina nas empresas do setor sucroenergético brasileiro.
Marcos Jank, presidente da Unica, explica que a rapidez na obtenção dessas certificações é algo digno de nota, dada a complexidade das exigências e a importância estratégica desse reconhecimento, demonstrando, mais uma vez, a posição de liderança do setor sucroenergético em questões de sustentabilidade.
A Bonsucro foi criada em 2005 para estabelecer princípios e critérios socioambientais nas regiões de cultivo de cana em todo o mundo. A instituição, sediada em Londres, funciona como um fórum de diálogo internacional reunindo produtores, ONGs, traders, redes varejistas, empresas e investidores empenhados no melhoramento contínuo da produção da cana.