Industrial (CDI) para instalação de unidades industriais em Mato Grosso do Sul vão gerar 21.64 0 empregos diretos e cerca de outros 55 mil indiretos em 13 municípios do Estado. A informação foi confirmada pelo secretário de Produção e Turismo, Wilson Gonçalves, que garante o interesse de pelo menos outras 10 usinas pelo Estado.
“Mato Grosso do Sul conseguiu reunir grandes atrativos aos usineiros que vão desde a oferta dos melhores incentivos fiscais do País, até perfeitas condições de clima e na oferta de terras para a produção da cana”, disse Gonçalves ao justificar a quantidade de empresas que procuram o Governo do Estado para viabilizar a instalação.
Segundo dados do CDI, além das nove usinas já instaladas no Estado, que empregam diretamente cerca de 8,5 mil trabalhadores, outras duas que entregaram cartas-consulta ao Governo em busca de incentivos já estão em fase de construção. A expectativa é que em dois anos as duas unidades estejam operando com capacidade máxima e absorvendo 6.515 trabalhadores diretos. Para a implantação das duas usinas estão previstos investimentos de R$ 421,3 milhões, sendo R$ 186,3 milhões para a usina no município de Dourados e R$ 235 milhões para a indústria de Maracaju. A estimativa é que, em Dourados, a usina gere 2.530 empregos diretos e, em Maracaju, 3.985 vagas.
Além das duas usinas em construção, outras 16 que apresentaram cartas-consulta aguardam a aprovação dos incentivos fiscais por parte do Governo do Estado para iniciar a construção e a estruturação dos chamados “canteiros” com as mudas para as lavouras de cana-de-açúcar. O secretário de Produção explicou que o período de plantio da cana vai de janeiro a maio e os usineiros têm que se programar para plantar a cana que será utilizada após a conclusão das instalações da usina. Gonçalves estima que cada usina de porte médio leve cerca de 3 anos para ser construída e iniciar as operação, e demande de 15 a 20 mil hectares de cana-de-açúcar.