Mercado

Usina separará terras de ativos

Acionistas do Grupo Cerradinho, com sede em Catanduva (SP), avaliam, no próximo dia 30, em assembleia geral extraordinária, a separação das terras do bloco de ativos das três usinas do braço sucroalcooleiro da companhia – a Cerradinho Açúcar, Etanol e Energia. A decisão, segundo o conglomerado, faz parte do processo de busca do novo sócio para empresa sucroalcooleira, dentro do projeto de reestruturação do grupo, iniciado em janeiro.

Com isso, o futuro parceiro estratégico da Cerradinho Açúcar, Etanol e Energia investirá apenas nos bens de capital para a produção de açúcar, álcool e energia cogerada a partir de cana. Segundo a assessoria, como as terras não farão parte da negociação e quase a totalidade pertence à família Fernandes, dona do grupo, serão transferidas da companhia para os sócios. Uma nova empresa será criada para gerir essas terras, independente da que já cuida de ativos florestais da família.

A companhia não informou a quantidade de terras e nem o valor delas. No mês passado, dentro do processo de reestruturação e de reposicionamento de ativos, o Grupo Cerradinho anunciou acordo para venda das ações da unidade de negócios de alimentos, a Casadoce Indústria e Comércio, ao Alothon Group, fundo de private equity focado em investimentos no Brasil. O negócio ainda depende de auditoria.