A Usina São Fernando Açúcar e Álcool, em Dourados, MS, solicitou à ONU (Organização das Nações Unidas) sua habilitação para comercializar créditos de carbono. Os certificados são emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases causadores do efeito estufa e o sequestro de carbono pode ser negociado no mercado internacional.
A unidade dos grupos Bertin e Bumlai, inicia a moagem de cana na próxima semana. O empreendimento custou cerca de R$ 338 milhões, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A usina deve moer, na primeira safra, cerca de 1,1 milhão de toneladas de cana para produção de 30 MW de energia e 100 milhões de litros de etanol.
Até 2017, a São Fernando deve atingir a capacidade plena, processando 4 milhões de toneladas para produzir 320 milhões de litros de etanol e cogerar 182 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana. A usina será a 16ª unidade sucroenergética a entrar em operação em MS, sendo a segunda este ano. Em maio, a Usina Vista Alegre, em Maracaju, iniciou sua primeira safra.
Até agosto, outras cinco unidades devem começar a moer cana em Mato Grosso do Sul: Laguna Álcool e Açúcar, das famílias Medeiros e Carvalho Cunha, em Bataiporã; Monteverde Agroenergia, em Ponta Porã, empreendimento do empresário Flávio Wallauer e da multinacional Bunge; a do grupo Nova América, em Caarapó; a Iaco Agrícola, dos grupos Grendene, Irmãos Schimidt e do empresário André Esteves, em Chapadão do Sul; e a Santa Luzia, da ETH, em Nova Alvorada do Sul.