Para a Usina Santa Adélia de Jaboticabal (SP), a segurança tem alta prioridade, com o mesmo peso dado à qualidade, moral, custos e produção. Em 3 anos a Usina reduziu o número de acidentes de trabalho na Área de Produção Agrícola.
Em 1999, o número de acidentes registrados foi de 294, diminuindo para 97 em 2000, e no ano passado, os índices foram ainda menores: 76 acidentes.
O histórico dos acidentes de trabalho na Usina Santa Adélia está em curva decrescente, com a política permanente de segurança. A redução do número de acidentes e do afastamento dos funcionários é fruto do comprometimento de todos.
O sistema STOP — Programa de Treinamento de Segurança por Observação, implantado em 1999 foi adotado a partir do modelo internacional de consultoria em Segurança da multinacional Du Pont, com o objetivo principal de eliminar os chamados “atos inseguros”.
“O Stop exige uma atitude questionadora permanente, permitindo que a segurança esteja presente no relacionamento entre supervisores e toda a linha de produção”, define o gerente agrícola da Usina, Antônio Claret Strini Paixão. A campanha é direcionada aos funcionários dos setores: Produção, Motomecanização e Fitotecnia.
Safra de 2002 é aberta com shows sertanejos para cortadores de cana – A Usina Santa Adélia deu início à safra 2002 implementando uma ampla campanha de informação e sensibilização pela Segurança no Trabalho. O objetivo foi avançar na redução do número de acidentes de trabalho em todas as áreas da Usina, diminuindo o afastamento de trabalhadores de seus postos.
Estes são os princípios que norteiam a campanha:
1 – Todos os acidentes de trabalho podem ser evitados;
2 – Todos são suscetíveis aos acidentes do trabalho;
3 – Trabalho com segurança é a grande preocupação da Usina Santa Adélia.
O “humor responsável” foi o elemento central, que buscou fazer uma intervenção no ambiente de trabalho. Foram desenvolvidas também peças lúdicas, com linguagem de quadrinhos, que possibilitaram que a mensagem veiculada se aproximasse de forma efetiva do público alvo da campanha, formado, majoritariamente, por trabalhadores de baixa escolaridade. A ênfase foi para o aspecto visual das peças desenvolvidas, reforçando práticas desejáveis e exercendo uma função corretiva sobre aspectos a serem modificados na postura dos trabalhadores.
Para possibilitar a memorização, a Usina recorreu a elementos, anteriormente nunca utilizados, como a música. Uma dupla sertaneja, responsável pela criação e execução das músicas, foi contratada pela direção da Usina.
As apresentações foram realizadas para funcionários da Frente I e II do Corte de Cana, Motomecanização, do Centro Administrativo, da Manutenção Automotiva e da Indústria.