A UTE Paulicéia, de São Paulo, vem operando em modo ilha, desde setembro de 2010 e entrará em operação comercial a partir de abril de 2013, no inicio da safra 2013/14, já que em 19 de janeiro a empresa obteve junto a Aneel, liberação para operação comercial. Segundo José Márcio Pereira de Oliveira, gerente Industrial da Usina Caeté S/A – Unidade Paulicéia, a empresa investiu R$ 100 milhões na planta. “Na época da aquisição de um pequeno projeto que havia no local, a diretoria reconheceu um grande potencial de expansão de cana-de-açúcar e tendo já experiência em plantas com cogeração, esse novo projeto não poderia ser diferente. A planta foi então planejada e projetada com soluções em cada etapa do seu processo, buscando maior eficiência térmica para disponibilizar mais energia elétrica para venda”, explica.
Inicialmente a capacidade instalada será de 33,7 MW, tendo disponibilidade de 15 MW para venda. “O projeto final terá capacidade instalada de 100 MW e com disponibilidade estimada de até 64 MW para venda”, lembra.
Ele relata que ao se tratar de uma fonte renovável de energia e que pode ser convertida em vários tipos (Eletricidade, Combustível e Alimentício), ela tem sua contribuição para redução dos efeitos nocivos ao meio ambiente, contribui para geração de emprego e renda além do desenvolvimento social e econômico da região.
Dentre os diversos itens de inovação que esta planta contempla, o gerente ressalta alguns importantes como: sistema de tratamento de efluentes e gases da caldeira, atendendo às normas ambientais da CETESB; motorização das moendas que permitiu grande flexibilidade na média horária de moagem e uma melhor eficiência de moagem; automação, já que a planta é totalmente automatizada em rede, interligada por cabos de fibra ótica com redundância e painéis inteligentes, disponibilizando diversas informações para supervisórios em tempo real, onde há funcionários treinados e capacitados que controlam cada etapa do processo.