A usina Galo Bravo, única de Ribeirão Preto, voltou a funcionar ontem, após ficar parada por quatro semanas. Os trabalhadores voltaram a fabricar açúcar e etanol após acordo informal com o atual administrador da empresa, Alexandre Balbo.
Segundo ele, foi proposto que parte da receita desses produtos seja utilizada para pagar os salários atrasados, e o restante para que a usina continue funcionando.
Balbo disse não ter um prazo para pagar tudo o que a usina deve aos funcionários, valor estimado entre R$ 2,2 milhões e R$ 3 milhões. À frente da empresa desde a semana passada, ele disse estar vendendo ativos como adubos e ferro velho para tentar pagar os salários e tentar manter a usina em ação.
Ao mesmo tempo, está tentando arranjar compradores para o negócio, cujas dívidas estima estarem bem acima dos R$ 450 milhões de agosto de 2009. Diz que está analisando cinco ofertas.