A Usina Coruripe aposta no escoamento de seus produtos pelo modal ferroviário e faz hoje (29), o lançamento da pedra fundamental do futuro terminal rodoferroviário Comendador Rubem Montenegro Wanderley, na cidade de Iturama (MG).
Com investimento direto da companhia, de aproximadamente R$ 70 milhões, o projeto prevê a instalação de uma unidade moderna de transbordo rodoferroviário interligada à Rumo.
O projeto do terminal será implementado e operado pela Usina Coruripe. A previsão é que sejam movimentados pelos trilhos dois milhões de toneladas de açúcar VHP por ano com destino ao Porto de Santos (SP).
A obra tem início previsto para janeiro de 2021 e a previsão de conclusão é o primeiro semestre de 2022. Quando estiver operacional, o terminal vai gerar cerca de 300 empregos diretos e indiretos em vagas nas áreas de operação de tombador, armazenagem e expedição. Para a construção, é estimada a geração de 150 empregos diretos.
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O presidente da Usina Coruripe, Mario Lorencatto, destaca que o novo terminal seguirá as melhores práticas de segurança e sustentabilidade.
“Pretendemos contribuir com o desenvolvimento da produção regional de açúcar e trazer mais facilidades a clientes e consumidores, além de gerar novos postos de trabalho. Esse investimento demonstra a confiança da empresa no cenário socioeconômico da região”, afirma.
De acordo com Lorencatto, a localização do terminal é estratégia, visto que na região há uma grande produção de açúcar e a logística dependente, quase totalmente, do modal rodoviário. Assim, o terminal também atenderá outras usinas em um raio aproximado de 400 a 500 quilômetros, uma área de influência que abrange todo o Triângulo Mineiro e as usinas do sul de Goiás.
A nova unidade –localizada no Km 15 da Rodovia BR-497, s/n, na Zona Rural de Iturama– terá alta velocidade de recepção e carregamento, com uma pera ferroviária (área em formato circular para manobra de trens) que agilizará as operações.
Ocupará uma área total estimada em 20 hectares e será equipada com dois tombadores, um armazém de 40 mil toneladas de capacidade estática e uma tulha de carregamento de vagões de 1.500 toneladas por hora. Na parte de recepção rodoviária, a previsão é de uma capacidade para quase 300 caminhões por dia. Considerando cada caminhão carregado com 35 toneladas, o terminal poderá receber 10 mil toneladas por dia.
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O nome do terminal é uma homenagem ao comendador Rubem Montenegro Wanderley, que foi, na história da Usina Coruripe, “um exemplo dignificante de vida, de abnegação ao trabalho construtivo e amor ao próximo”. “Essa obra será um marco na expansão da Ferrovia Norte-Sul em Minas Gerais e um reconhecimento ao Comendador Rubem pelos inestimáveis serviços prestados ao grupo Coruripe no processo de desenvolvimento da empresa”, ressalta Lorencatto.