Maior produtora de álcool e açúcar do Norte-Nordeste, a alagoana Usina Coruripe adquiriu 11,2 km de tubos centrifugados de poliéster reforçado com fibras de vidro (CPRFV) da Amitech. Com diâmetros (DN) que variam entre 400 mm e 900 mm – e submetidas a pressões de PN 8 e 10 – as tubulações, que transportam água até as áreas de cultivo, entraram em operação no início de outubro. “Optamos pelos tubos de CPRFV porque eles reúnem mais benefícios frente às alternativas metálicas, sobretudo no que diz respeito ao custo, tipo de instalação e durabilidade”, afirma Pedro Carnaúba, coordenador de irrigação da Usina Coruripe.
Carnaúba compara, por exemplo, o tempo de vida útil estimado em cinqüenta anos dos tubos de CPRFV contra os quinze anos das linhas de metal. “Além disso, a baixa rugosidade inerente ao CPRFV reduz o consumo de energia necessária para o bombeamento do líquido”, explica o coordenador de irrigação da Usina Coruripe. A economia também é maior durante a instalação dos tubos. “Trata-se de um equipamento de fácil montagem, em decorrência da sua extrema leveza”. No transporte de vinhaça (subproduto altamente corrosivo proveniente da destilação do álcool), Carnaúba destaca a elevada resistência química do material, atributo que impede a ocorrência de vazamentos ocasionados pela corrosão. “Nesse caso, a diferença de custo em relação aos tubos metálicos é maior ainda”, ele nota.
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Essa não foi a primeira experiência da Usina Coruripe com tubulações de CPRFV. Cícero Almeida, gerente agrícola, lembra que cerca de 3 km de tubos – também fornecidos pela Amitech – foram instalados há três anos tanto para o transporte de vinhaça quanto para irrigação de algumas áreas da lavoura de cana-de-açúcar. “No Nordeste, a irrigação é fundamental para a garantia da competitividade de uma usina sucroalcoleeira. E a Amitech contribui bastante com isso, pois fornece um insumo moderno, prático e muito resistente”, avalia Almeida. Hoje em dia, cerca de 80% da plantação da Usina Coruripe é irrigada. “Pretendemos irrigar toda a área de cultivo para que deixemos de depender das condições climáticas. E os tubos de CPRFV certamente farão parte desses novos projetos”, antecipa.
