A Usina Alta Mogiana, de São Joaquim da Barra (SP), apostou na instalação de um novo sistema de monitoramento composto por 45 câmeras IP e por codificadores que transformam as imagens das antigas câmeras analógicas em vídeos digitais. Essa iniciativa já rendeu resultados positivos pois acabou com a ocorrência de pequenos furtos, como sumiço de peças, e reduziu a praticamente zero o índice de acidentes com funcionários durante o processo produtivo, segundo a empresa.
As câmeras fazem parte de um sistema integrado pelo software D-Guard Center, da empresa nacional Seventh. As imagens são transmitidas até o Centro de Operações Integradas (COI), onde é disponível a visualização, transmissão e gravação delas. O monitoramento dos funcionários e controle de acesso é realizado 24 horas por dia.
César Rodrigues, responsável pelo departamento de automação industrial e gerencial da Usina Alta Mogiana, explica que ao trabalhar com equipamentos grandes e perigosos, somente é possível garantir a segurança dos trabalhadores à distância devido ao alto nível de informações disponibilizadas pelo sistema de imagens das câmeras. “Elas são nosso olhar eletrônico”, afirma.
Clientes
Parte dos clientes multinacionais da Usina Alta Mogiana exigem um certificado em relação à Lei do Bioterrorismo, garantindo que a qualidade da matéria-prima não corre nenhum risco de ser impactada. “Conseguimos impedir, por exemplo, que um funcionário da manutenção que levou cinco chaves de fenda para consertar uma máquina, esqueça alguma destas chaves lá, o que poderia gerar algum tipo de impacto no processo produtivo, seja por contaminação ou outro problema. Só conseguimos realizar esse monitoramento com alta assertividade por conta das câmeras da Axis que temos instaladas e que nos projetam imagens com alta resolução”, destaca Rodrigues.
De acordo com Alexandre Mori, gerente nacional de vendas da Axis Communications, o projeto da Alta Mogiana é exemplo de como as imagens podem servir para aplicações que vão além da segurança patrimonial. “O sistema permite uma tomada de decisão ágil para retirada de funcionários de áreas de grande risco e alta periculosidade, além de garantir total controle sobre as pessoas que acessam as áreas do parque industrial”, acrescenta Mori.