Duas usinas da Guarani, empresa sucroalcooleira controlada pela Tereos Internacional, receberam a certificação Bonsucro, que atesta que a produção das unidades atenderam aos pré-requisitos de sustentabilidade definidos pela certificadora.
Trata-se da Cruz Alta, em Olímpia e a Severínia, do município de mesmo nome, ambas na região noroeste do estado de São Paulo. De acordo com a empresa, a conquista da certificação Bonsucro foi precedida de um criterioso processo de auditoria e avaliação.
As empresas certificadas têm ainda seus produtos enquadrados em diferentes exigências de qualidade e medidas regulatórias interpostas por países compradores, a exemplo da Diretiva de Combustíveis Renováveis da União Europeia. Esse documento determina que, até 2020, 10% dos combustíveis usados naquele bloco econômico sejam produzidos a partir de matrizes renováveis, um cenário que poderá abrir novos mercados para o etanol brasileiro.
Na prática, o certificado e o selo Bonsucro reconhecem a adequação desses subprodutos da cana a pré-requisitos estabelecidos nas áreas de legislação, biodiversidade, impacto no ecossistema, direitos humanos, qualidade e melhoria contínua, entre outros.
Alberto Pedrosa, diretor presidente da Guarani, disse que a conquista da certificação Bonsucro premia os esforços da empresa para minimizar impactos socioambientais. “A sustentabilidade é um requisito fundamental em nossa estratégia de negócios”.
A Guarani possui sete usinas de cana-de-açúcar no Brasil e uma em Moçambique. Na safra 2013/14, deve processar 20 milhões de tonelada de cana.