A Unida (União Nordestina dos Produtores de Cana) realizou uma reunião ordinária com os dirigentes de associações e sindicatos do setor sucroenergético do Nordeste, para discutir e identificar as potencialidades da produção de cana-de-açúcar no território baiano. O encontro foi em Medeiros Neto, no Extremo Sul da Bahia.
Na oportunidade, os dirigentes visitaram plantações de cana nas fazendas dos associados e uma destilaria de etanol. Segundo o presidente da Asplan, Raimundo Nonato Siqueira, a Associação dos Fornecedores de Cana do Extremo Sul da Bahia enfrenta problemas porque aquela região conta apenas com uma usina que concentra o recebimento da matéria-prima e que pratica preços bem aquém do que vigora no Consecana.
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Segundo Nonato, a atual situação dos produtores baianos deve mudar em breve, porque existe a expectativa de que duas destilarias comecem a atuar naquele estado, a partir da próxima safra. “Ficamos encantados com a riqueza de solo e clima. Mesmo tendo ainda pouca expressividade de produção, lá existe uma grande potencialidade para expansão canavieira”.
