Mercado

União Corretora vai negociar créditos de carbono

A União Corretora vai negociar créditos de carbono a partir de 2004. Tradicional em commodities agrícolas, sobretudo grãos e açúcar e álcool, a corretora quer também se especializar em energia.

“Estamos fazendo parceria com uma empresa européia para negociar os créditos”, disse Francisco de Lavor, presidente da corretora.

Segundo Lavor, a Europa quer criar um mercado próprio para negociar os créditos de carbono. A ratificação do Protocolo de Kyoto, que, em 1997, estabeleceu normas para a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, está cada vez mais distante. A Rússia informou esta semana que não deve ratificar o protocolo.

Para Lavor, o mercado de carbono terá uma boa demanda, o que justifica as apostas. A União Corretora vai prestar assessoria a projetos e também negociar os créditos.

Ano em que completa 20 anos, a corretora quer se especializar em energia. Também começa a negociar em 2004 óleo de combustíveis, utilizados para o aquecimento de caldeiras. Todas as operação com créditos de carbono e de óleos serão realizados pela União Energia, divisão da corretora criada em 2001 para negociar energia elétrica.