A União Europeia anunciou na sexta-feira que a reforma que promoveu no segmento de açúcar foi um sucesso. O velho continente vai abandonar a produção de 5,8 milhoes de toneladas, muito perto do objetivo de 6 milhoes de toneladas. Para o Brasil, a menor oferta de açúcar europeu do mercado internacional significa a possibilidade de conquista de uma fatia maior de negócios em terceiros paises.
A reforma açucareira europeia foi necessária por causa da condenação dos subsídios oferecidos pela UE a seus produtores, em uma briga levantada pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC). O objetivo da reforma lancada em 2006 era reduzir a produção a 14 milhões de toneladas em quatro anos. A produção se concentra em 18 países, ao invés de 23 antes da reforma. Mas 70% da producao agora virá de sete paises, com rendimento melhor.
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O preço interno do açúcar mostra tendência de queda, segundo a comissária europeia de agricultura, Mariann Fischer Boel. O preço mínimo garantido aos produtores caiu 36%, de 632 euros por tonelada em 2006/07 para 404,4 euros em 2009/10. No meio da crise atual, a UE elevou o pagamento de indenizações para quem abandonou a producao.
