A Petrobras está analisando o projeto para vir a contratar junto à indústria naval brasileira a construção de um navio do tipo Panamax, de 75 mil toneladas, para transporte de álcool, além dos 44 já previstos em seu plano de modernização da frota de petroleiros. A informação foi dada pelo presidente da Transpetro, Sérgio Machado, ao explicar que o navio será necessário para atender os volumes futuros de exportação de álcool da Petrobras que tendem a crescer, principalmente para o mercado japonês.
– Passa a ser fundamental na medida que o Brasil será um líder mundial. O Brasil além de ter auto-suficiência energética, poderá ser a Arábia Saudita dos combustíveis renováveis. O nosso etanol é muito mais competitivo do que o de milho. Então, é um setor que tende a crescer – explicou Machado.
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A Transpetro tem como meta, em seu Programa de Modernização da Frota de petroleiros, a compra de 44 navios, dos quais 26 já realizou licitação. Desses 26, a Transpetro já assinou contrato de construção para dez navios com o Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, e outros nove com o consórcio Rio Naval (cuja assinatura foi nessa quarta-feira).
Sérgio Machado acredita que, até fins de maio próximo, deverá assinar os contratos com o estaleiro Mauá Jurong, também no Rio de Janeiro, para construir quatro navios, e com o estaleiro de Itajaí, em Santa Catariana, para outros três. A assinatura desses dois últimos contratos depende ainda de acertos entre os controladores dos dois estaleiros com o BNDES, que está financiando 90% do valor total. Somente depois de equacionada esses dois contratos é que a Transpetro iniciará novo processo de licitação para os 18 navios restantes, sem contar com o navio para o álcool que está ainda em estudos de projeto.
