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Tranin é reeleito presidente da Alcopar

Engenheiro está à frente da entidade desde 2010

Tranin é reeleito presidente da Alcopar

De início, o engenheiro agrônomo Miguel Rubens Tranin foi reeleito presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar).

O novo mandato é de três anos e vai de 2019 a 2022.

Do mesmo modo, Tranin está desde 2010 à frente da entidade, que tem sede em Maringá (PR).

Ao mesmo tempo, o executivo responde também pela liderança de quatro sindicatos nas áreas de produção de açúcar (Siapar), etanol (Sialpar), biodiesel (Sibiopar) e cogeração de biomassa e gás (Sibielpar).

Mais de uma centena

Onde ficam as estruturas dessas entidades?

Essas entidades têm 27 estruturas industriais em operação nas regiões noroeste e norte do estado.

Bem como essas entidades estão presentes em mais de uma centena de municípios.

O setor gera cerca de 40 mil postos de trabalho diretos.

A diretoria presidida por Tranin é composta pelos seguintes executivos:

  • Moacir Meneguetti, vice-presidente
  • Cristiano Mesquita, secretário
  • Rogério Baggio, tesoureiro
  • Diretores suplentes: Hélcio Rabassi, Constante Ometto, Samuel Meneguetti, Fernando Vizzotto e Tácito Júnior.
  • No conselho fiscal, Paulo Meneguetti, Fernando Nardine e Waldenir Romani (efetivos), Júlio Meneguetti, Antonio Sérgio Bris e João Batista Meneguetti (suplentes)

Expectativas

Por outro lado, Tranin destaca que as expectativas para o segmento de bioenergia são promissoras devido a implementação do RenovaBio.

Ele fez essa declaração para o Sistema Ocepar.

Por que as expectativas são promissoras com o RenovaBio?

As expectativas são promissoras com o RenovaBio, segundo Tranin, porque o programa visa trazer maior previsibilidade e atrair mais investimentos e eficiência para o setor.

“O RenovaBio será um marco para o país”, diz.

Política moderna

Bem como, Tranin detalha que o RenovaBio é uma política moderna que levará o país a “outro patamar” em relação à segurança energética.

Haverá ampliação de oferta?

Sim, haverá ampliação da participação de fontes de energia nacionais e renováveis, como é o caso do etanol.

“Temos agora pela frente o trabalho de levantamento e organização das informações para certificação”, comenta.

“Muitos players já iniciaram o processo para estar prontos até o fim do ano e participar do RenovaBio em 2020”, afirma.

Projeções

Em suma, a previsão da Alcopar é que a safra de cana-de-açúcar 2019/20 no estado, iniciada em abril, seja mais alcooleira.

Por que mais alcooleira?

A safra tende a ser mais alcooleira por conta dos atuais patamares de preços do petróleo e também as cotações deprimidas do açúcar.

Carga de impostos

Entrementes, Tranin explica que o etanol ainda é pouco consumido nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, devido à tributação, de 36%.

Ele integra um movimento do setor bioenergético nacional que defende uma equalização das tarifas entre os estados, de 12%.

Ainda de acordo com ele, a frota de veículos do Rio Grande do Sul é maior que a dos estados do Nordeste.

Por fim, segundo Tranin a reforma tributária, que deve vir após a da previdência, deve buscar a uniformidade nas tarifas.