O trabalho acadêmico “Análise do impacto da crise sanitária da covid-19 no setor sucroenergético”, desenvolvido pela analista de programação agroindustrial da Raízen, Carolina Correa Leite, foi publicado na revista especializada Bioenergia em Revista Diálogos – Setor de Pesquisa Energia e entrou para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O trabalho teve como objetivo avaliar e discutir os impactos causados pela crise sanitária Covid – 19 no setor sucroenergético; analisando os impactos na produtividade no etanol, açúcar, energia e outros.
Resultado de ampla pesquisa de revisão sobre o setor sucroenergético e uma comparação dos resultados das safras do ano anterior à pandemia. A pesquisa observou o importante papel do setor na manutenção econômica no país, com uma produção recorde e com várias ações que auxiliaram as entidades federais e municipais no enfrentamento e prevenção da disseminação da pandemia.
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Segundo a pesquisadora, a energia renovável foi um grande aliado para crescimento do setor, o biocombustível de cana-de-açúcar totalizou 34 bilhões de litros, aumento de 5,1% em relação à safra passada. Desse total, 10,12 bilhões corresponderam ao etanol anidro e 23,89 bilhões de litros ao etanol hidratado; além da ATR em 0,9 quilos por toneladas nesta safra, para a fabricação de 29,8 milhões de toneladas.
Em suas considerações finais, a pesquisadora conclui que mesmo com todos os desafios enfrentados, obteve-se uma produção recorde no setor sucroenergético, utilizando-se estratégias preventivas, as quais não impactaram na produção energética.
“Apesar dos efeitos negativos do último trimestre, principalmente os relacionados à Covid-19, e outras ocorrências, o volume total de venda do combustível teve aumento de 4% em relação à safra anterior. Entretanto, o segmento de aviação foi impactado pelo encerramento das atividades de um dos players do setor e pela Covid-19. Mesmo com todos os desafios causados pela Covid-19, obteve-se uma safra recorde na produção energética e alimentação”, conclui Carolina Correa, na finalização da sua análise.