A unidade de Pedranópolis da Açúcar Guarani foi palco ontem de paralisação de cortadores de cana, que reclamavam da remuneração e de falta de EPI (equipamento de proteção individual). Eles ameaçavam manter o protesto por prazo indeterminado se não tivessem atendidas as reivindicações.
Segundo o sindicato de trabalhadores rurais de Fernandópolis, a empresa ainda não respondera a pedido de reajuste, para R$ 20, do valor da diária, hoje em torno de R$ 14. Outro problema apontado era o EPI: botas e luvas estariam em precárias condições de uso, com risco à segurança dos cortadores.
A assessoria de imprensa da Guarani informou que os valores dos salários são definidos em acordos regionais com os sindicatos dos trabalhadores. Sobre o equipamento fornecido para o corte de cana, a assessoria negou irregularidades nas condições do material, fornecido sem ônus para o usuário.