Pouco, pouco
O “Guardian” traz hoje seu balanço e a conclusão de que “George W. Bush sai com pouco para mostrar de sua turnê pela América Latina”. Ele “pouco ofereceu de concreto”, avaliou o Inter-American Dialogue.
Não por coincidência, ontem o “Financial Times” perguntou e Paul Wolfowitz, o “falcão” que a Casa Branca escolheu para presidir o Banco Mundial, respondeu que “os Estados Unidos deviam diminuir ou remover as tarifas contra o etanol do Brasil”.
Enquanto os EUA não se abrem, ontem nos sites de “Wall Street Journal” e Bloomberg se liam notícias como “Petrobras inicia construção do duto de etanol em 2007”. O duto vai do Centro-Oeste ao litoral, para “servir principalmente à exportação para o Japão” -em acordo com a Mitsui que prevê mais 40 usinas.
ETANOL, A RELIGIÃO
Diz o “Washington Post” que “o etanol vive uma evolução como tema político” nos EUA. Antes críticos, os presidenciáveis Hillary Clinton e John McCain estão em “conversão”, no que o jornal ironiza como “a coisa mais próxima de uma experiência religiosa”. O motivo é a recepção da bandeira pelos eleitores.