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Tocantins é destaque na agricultura irrigada

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Tocantins é destaque no cenário do agronegócio. As vantagens advêm da agricultura irrigada, modalidade que o Estado tem potencial de mais de quatro milhões de hectares para explorar. As informações são do secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, que fez questão de frisar que a irrigação é um dos motivos que o tocantinense tem para comemorar nestes 24 anos de emancipação do Estado.

“Investimos em tecnologias, novas práticas no uso e melhor aproveitamento da água e hoje o Tocantins está recebendo um dos maiores projetos do mundo, que é o Prodoeste – Programa de Desenvolvimento da Região Sudoeste, que foi concebido a partir do projeto do Rio Urubu e que agora se expande para o Rio Pium, Rio Formoso e Rio Dueré, viabilizando mais de 300 mil hectares de área irrigada com mercado garantido e já tem recursos garantidos no valor de US$ 99 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento”, afirmou.

As sementes de soja produzidas no sistema de irrigação do Tocantins, segundo Café, abastecem todo o cerrado brasileiro, o arroz abastece todo o Norte e Nordeste Brasileiro, as frutas como melão e melancia vão inclusive para outros países do Mercosul – Mercado Comum do Sul, além de abastecer o mercado local nos meses de maio, junho, julho e agosto.

Além dos cultivos acima, o Tocantins já é destaque na produção de cana-de-açúcar. “Temos o Prodecer – Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento dos Cerrados, outra tacada certa do Governador Siqueira Campos, que teve a ousadia de avalizar o projeto que hoje tem uma das maiores usinas de processamento de álcool do mundo que é a Bunge, que conta mais de 30 mil hectares de cana irrigada, sendo a melhor do Brasil em teor de sacarose e a mais produtiva com maior número de toneladas por hectares do país”, destacou.

Apesar de todos os avanços, o Governo ainda busca recursos junto ao Ministério da Integração, nos bancos internacionais e no BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social para realizar os barramentos necessários. “Esta água que temos em abundância fica precária em uma época do ano e o poder público tem a obrigação de garanti-la”, explicou.