A área rural de Ribeirão Preto, no interior paulista, vivencia fase de supervalorização pela escassez de terras livres e pelo cultivo da cana-de-açúcar devido à proximidade de fábricas de açúcar e de álcool. Devido a essa situação, as companhias imobiliárias têm buscado terras na região para investir em novos empreendimentos.
Depois do distrito de Bonfim Paulista, os municípios vizinhos de Cravinhos e de Guatapará estão atraindo o interesse dos empresários focados em condomínios fechados de alto padrão.
“Não dá para concorrer com a cana e, assim, o jeito é buscar terras nas cidades da região”, diz o empresário imobiliário Antonio Carlos Maçonetto, de Ribeirão Preto. Segundo ele, a escassez de terras e a alta valorização da área rural forçam, também, para preços elevados na construção civil. Um metro quadrado de projeto de condomínio na zona sul da cidades custa em média R$ 200, o dobro do preço do metro quadrado de bairros também de padrão A e B, mas mais antigos.