[Atualizado às 9h04 de 20/09]
A unidade produtora da Cerradinho Bio, em Chapadão do Céu (GO), consome 30% da energia elétrica produzida em sua termelétrica e os 70% restantes são exportados.
Esse perfil de exportação integra a maior termelétrica de biomassa implantada por uma companhia sucroenergética no Brasil.
O case da termelétrica da Cerradinho Bio integra a programação da 16a. edição do Curso de Caldeiras, Vapor e Energia realizado nesta quarta-feira (19) e quinta (20) pela ProCana Sinatub em Ribeirão Preto.
Com ‘casa lotada’, o auditório do evento sedia nessa quarta 13 palestras de profissionais do setor sucroenergético.
Igor Henrique de Carvalho, supervisor de cogeraçao de energia da Cerradinho Bio, fez a segunda palestra dessa quarta, no evento da ProCana Sinatub, na qual explicou que além de exportar 70% da eletricidade que produz, a unidade da companhia tem a capacidade de exportar aproximadamente 70 mil megawatts-hora (MWh) mensais em momentos de oportunidade.
Essa exportação, disse ele, é possível por conta da oferta de cavaco como matéria-prima para queima na caldeira. “Recebemos 25 mil toneladas no último mês e isso ajudou a aumentar a produção da termelétrica”, explicou.
Segundo ele, 50% da produção da termelétrica da Cerradinho Bio atende contratos de venda e os 50% são direcionados para o mercado spot e contratos bilaterais.
Etanol de milho
Carvalho adiantou, no evento da ProCana Sinatub, que a Cerradinho Bio prepara-se agora para a produção de etanol de milho, em fase de implantação.
A estrutura da companhia sucroenergética em Chapadão do Céu está pronta para receber a unidade de etanol de milho.
Hoje, a moagem de cana-de-açúcar da unidade é de 5,6 milhões de toneladas por safra. Até 2021, a proposta é chegar a 6,250 milhões de toneladas, que é o limite da capacidade instalada.