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Técnicos do Banco Mundial conhecem projeto de combate à fome em Minas

Uma missão oficial de Supervisão do Banco Mundial (Bird) estará em Minas Gerais, entre os dias 5 e 9 de maio, para acompanhar e avaliar o desempenho do Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR/MG), desenvolvido nas regiões Norte e vales do Jequitinhonha e Mucuri, com recursos do Banco Mundial e contrapartida do Estado.

A partir de terça-feira (6), os técnicos farão visitas de campo aos projetos nas cidades de Serra dos Aimorés, Carlos Chagas, Pavão, São José do Divino e Itabirinha, todas no Vale do Mucuri. O PCPR/MG é o Projeto de Combate à Pobreza Rural em Minas Gerais que apóia investimentos comunitários, não-reembolsáveis, de natureza produtiva, social e de infra-estrutura básica, das comunidades rurais mais pobres dos 188 municípios das regiões Norte, Jequitinhonha e Mucuri.

Na primeira etapa do acordo, estão sendo investidos US$ 35 milhões, em parceria com o Banco Mundial, de um total previsto de US$ 70 milhões. Até o momento, 190 projetos, que atendem 10 mil famílias, estão em pleno funcionamento, gerando renda e reduzindo a pobreza na região. O projeto é feito pela comunidade de acordo com a prioridade de cada local. Entre eles estão projetos de: abastecimento de água, mecanização agrícola, piscicultura, fábricas de farinha, entre outros.

A pequena cidade de Juramento, no Norte do Estado, é um exemplo. A comunidade sobrevive do plantio de cana-de-açúcar, mandioca, milho e feijão. Com recursos do PCPR, no valor de R$ 157,9 mil, eles adquiriram um trator e construíram dois centros sociais comunitários, beneficiando 280 famílias.

Outra comunidade beneficiada foi a de Olhos D`água, no norte de Minas. Três projetos de abastecimento de água, um de apicultura, um de mecanização agrícola e outro de construção de uma casa de máquinas foram instalados. O investimento total na cidade foi de R$ 345 mil e beneficiando 270 famílias.

Segundo o consultor do Banco Mundial, Raimundo Caminha, o objetivo da missão é avaliar o desempenho do projeto, verificar se as metas estão sendo cumpridas e conhecer os parceiros, as associações e autoridades municipais.

Entre as metas que serão avaliadas, estão o número de projetos contemplados, as famílias beneficiadas, os recursos investidos, além da homologação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável e a mobilização das associações e comunidades para a execução do projeto e da sua prestação de contas. Até o final do ano, serão contemplados cerca de 1.800 projetos produtivos e atendidas 93 mil famílias.