Mercado

Talentos!... Difícil reter! ...Difícil contratar

É natural a preocupação das nossas empresas na retenção de talentos. Ainda mais, neste momento, em se considerando a retomada do crescimento da economia, em especial, no agronegócio que goza de grande euforia com a abertura de novos mercados externos e internos, criando, com isso, novos postos de trabalho em razão da expansão ou construção de unidades produtivas.

Neste contexto e para atender necessidades imperiosas deste mercado

nervoso é que algumas empresas tem implementado ações e programas que

objetivam a retenção de seus talentos humanos permeando-lhes qualidade de vida, benefícios diferenciados, remuneração compatível, desenvolvimento profissional (MBA é a coqueluche do momento!),

planejamento de carreiras, entre outros.

Assim, tem conseguido sucesso, relativo e não absoluto, na proposta de retenção dos seus principais talentos, notadamente naqueles que exercem cargos de liderança, tal qual supervisores, gerentes e diretores, não deixando para trás cargos especializados.

Da mesma forma, outras empresas buscam no mercado talentos para suprir suas necessidades oferecendo vantagens acima daquelas ofertadas por um bom número de empresas, obtendo, também, sucesso no seu empreendimento, porém, relativo e não absoluto.

E qual a razão deste sucesso parcial?

Simples! Lembremos daquela lei que estudamos em nossas aulas de economia nos nossos saudosos tempos de acadêmico. Ela está presente aqui: lei da oferta e da procura.

Isto faz com que o mercado fique escasso e o profissional fique valorizado no mercado de trabalho. Esta procura pela caça aos talentos faz com que tanto quem quer reter como quem quer contratar tenha sucesso relativo nos seus objetivos. Nem sempre conseguimos reter…nem sempre conseguimos contratar.

Sou testemunha viva neste processo de retenção e contratação de talentos. Na minha condição de Consultor Empresarial sou convidado para desenvolver programas para retê-los, o que requer um certo investimento financeiro pelas organizações, e na minha função de Head Hunter sou procurado para caçar talentos, o que requer abrir os cofres e inflacionar o mercado com melhores propostas financeiras, em especial.

Ambos os processos causam um desgaste considerável para quem o gerencia. A pressão para a retenção é forte tal qual a pressão

para contratação. Mas isso é bom! Esta “guerra saudável” de reter e contratar talentos proporciona crescimento a todos os envolvidos no processo, considerando aí, as empresas, os talentos, os profissionais de RH, consultores, Head Hunters, executivos em

geral, os quais certamente ganharão espaço neste mercado atrativo, promissor e crescente que é o agro business.

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