O resultado já está muito próximo da meta de US$ 42 bilhões estabelecida para 2005. A balança comercial já acumula no ano até a quarta semana de novembro, superávit de US$ 40,027 bilhões, muito próximo, portanto, da meta oficial de US$ 42 bilhões para 2005. O saldo resulta de exportações de US$ 106,044 bilhões, em comparação com US$ 86,591 bilhões apurados no mesmo período do ano passado, e de importações no valor de US$ 66,017 bilhões, contra US$ 56,057 bilhões em 2004.
O mercado projeta superávit de US$ 42,76 bilhões para este ano. Já a estimativa do o Banco Central para o saldo deste ano passou de US$ 38 bilhões para US$ 43 bilhões. As exportações passaram de US$ 114 bilhões para US$ 117 bilhões. As importações foram revisadas de US$ 76 bilhões para US$ 74 bilhões.
A balança registrou superávit de US$ 925 milhões na quarta semana de novembro, entre os dias 21 e 27, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações totalizaram nesse período US$ 2,543 bilhões e as importações, US$ 1,618 bilhão. Pela média diária, os embarques somaram US$ 508,6 milhões e os desembarques, US$ 323,6 milhões.
O saldo positivo – quando comparado às médias de novembro até a quarta semana de 2004 – foi influenciado pelas exportações de produtos básicos, que cresceram 54,7%, atingindo US$ 162,5 milhões. Houve aumento nas vendas de soja em grão, uvas frescas, petróleo em bruto, mármores e granitos.
Com incremento de 29,7%, as exportações de manufaturados cresceram de US$ 233,3 milhões para US$ 302,6 milhões. Os destaques foram gasolina, tratores, óleos combustíveis e veículos de carga, entre outros. Na categoria de semimanufaturados, cujo crescimento foi de 20,5%, de US$ 63,4 milhões para US$ 76,3 milhões, os principais produtos foram zinco em bruto, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto e ligas de alumínio.
A média diária das importações até a quarta semana de novembro cresceu 11,1% contra a média de novembro do ano passado, atingindo US$ 337,9 milhões. Neste tipo de comparação, cresceram em 36,9% os gastos com produtos siderúrgicos. Também houve aumento de 24,5% nos desembarques de automóveis e autopeças. Em relação a outubro de 2005, as importações de produtos siderúrgicos aumentaram 19,8%; aeronaves e peças,17,6%; e combustíveis e lubrificantes, 17,4%.