A balança comercial brasileira acumula em setembro, até a terceira semana, um superávit de US$ 2,683 bilhões, resultado de exportações de US$ 5,777 bilhões e importações de US$ 3,094 bilhão, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Considerando-se apenas os dados da terceira semana, o saldo foi de US$ 1,302 bilhão, com US$ 2,84 bilhões em exportações e de US$ 1,538 bilhão em importações. No acumulado do ano, o superávit chega a US$ 31,031 bilhões.
Até a terceira semana do mês, as exportações brasileiras em 2005 acumularam US$ 81,863 bilhões, valor 23% superior ao registrado em igual período do ano passado, de US$ 66,593 bilhões. As importações ficaram em US$ 50,832 bilhões, aumento de 19,1% ante o valor de igual intervalo de 2004, de US$ 42,672 bilhões.
Em setembro, considerando os dados até a terceira semana, as exportações acumulam alta de 23,6% frente ao mesmo período do ano passado e são de US$ 525,2 milhões pela média diária. Frente a agosto, o aumento foi de 6,4%. Contribuiu para a expansão o crescimento das três categorias de produtos: básicos, semimanufaturados e manufaturados.
As vendas de produtos básicos subiram 29,8%, para US$ 164 milhões, por conta de petróleo em bruto, carne suína, de frango e bovina, minério de ferro, minério de alumínio, café em grão, fumo em folhas e algodão em bruto. Entre os manufaturados, a alta foi de 21,5%, para US$ 279,1 milhões, resultado, principalmente, das vendas de óleos combustíveis, aparelhos transmissores e receptores, polímeros plásticos, motores e geradores, máquinas e aparelhos para terraplanagem, veículos de carga, autopeças e açúcar refinado.
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Os semimanufaturados tiveram aumento de 12,6%, para US$ 68,9 milhões, com destaque para açúcar em bruto, alumínio em bruto, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido e madeira.
Tomando apenas a terceira semana, as exportações cresceram 16% em relação à média das duas semanas anteriores, somando US$ 568 milhões. Os embarques de produtos básicos cresceram 55,5%, os de semimanufaturados, 17,1%, e as vendas de manufaturados tiveram queda de 3,9%.
Nas importações, a média diária de setembro foi de US$ 281,3 milhões, 2,7% acima do valor de igual período de 2004. Cresceram os gastos com siderúrgicos, borracha e obras, veículos automóveis e partes, instrumentos de ótica e precisão, equipamentos elétricos e eletrônicos, equipamentos mecânicos, farmacêuticos, plásticos e obras. Em relação a agosto, houve queda de 15,7%.
Na terceira semana as importações cresceram 18,6%, motivados, principalmente, pelo aumento dos gastos com combustíveis e lubrificantes.
