Ribeirão Preto está na lista das cidades brasileiras que podem sediar uma das etapas da Fórmula Indy em 2010. A categoria utiliza etanol de cana-de-açúcar como combustível, o que pode ser decidivo para levar a competição à “capital mundial do etanol”, como prega a prefeita do município, Dárcy Vera. Ele participou, nesta quarta-feira (3), de um painel sobre o uso de biocombustíveis em competições automobilísticas, realizado no último dia do Ethanol Summit 2009, em São Paulo, SP.
A prefeita, que dividiu a mesa redonda com o presidente comercial da IRL (Indy Racing League), Terry Angstadt, demonstrou o potencial da cidade, que já foi avaliada pelos organizadores do evento. Segundo Dárcy Vera, o laudo técnico que vai atestar as condições de Ribeirão Preto para sediar a prova sairá na próxima semana. O município disputa a etapa da Indy com Campinas, São Paulo, Brasília, Salvador e Rio de Janeiro.
Dárcy disse que a vinda de uma das etapas da Indy para o Brasil irá fomentar a economia local e tornará o Brasil uma vitrine para o mundo. “Teremos a oportunidade de mostrar para o mundo e divulgar o combustível brasileiro e que a cidade de Ribeirão Preto é um ´mar de cana´, matéria prima do etanol brasileiro, combustível renovável e não poluente”.
Dos sete locais apresentados como possíveis “circuitos” da F-Indy em Ribeirão Preto, dois ganharam destaque. Um fica no anel viário e outro perto do aeroporto. Segundo Dárcy, o custo para a realização da prova é de aproximadamente R$ 20 milhões.