O protecionismo americano no setor do açúcar sempre foi prejudicial para as exportações brasileiras e, como conseqüência, para a criação de empregos no País. Mas um estudo feito pelo próprio governo dos Estados Unidos admite: os subsídios e tarifas altas para o açúcar geram desemprego para a economia americana.
Segundo uma avaliação feita pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, esse protecionismo tem gerado um aumento no preço do açúcar no mercado americano. Como conseqüência, as empresas que dependem do produto como matéria-prima acabam tendo que sair dos Estados Unidos e operar a partir de países onde o açúcar é menos protegido e, portanto, mais barato. O resultado foi a perda de dez mil postos de trabalho nos Estados Unidos na indústria de doces e chocolate desde 1997.
Agricultores e lobbistas que defendem o protecionismo alegam que sem essas medidas, o setor açucareiro nos Estados Unidos sofreria perdas econômicas diante da concorrência internacional e acabaria tendo de demitir parte de seus trabalhadores.