“É importante a harmonização em toda a cadeia, tanto de produtores, exportadores, indústrias e consumidores. Em relação ao zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, estamos chegando a um consenso, já que todo o setor concorda com as linhas estabelecidas”, ressaltou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, durante reunião da Câmara Setorial de Açúcar e Álcool, na quarta-feira (20/08), em Brasília.
Foram criados quatro grupos temáticos: de regulação e abastecimento, de questões socioambientais, de bioeletricidade e de política agrícola. Esse último tratará de temas como alternativas para a volatilidade de preços, medidas que reduzam o risco do produtor rural e o seguro-renda. O grupo será representado por fornecedores, membros de unidades produtoras e governo. Os resultados serão apresentados na próxima reunião da câmara, prevista para novembro.
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Para o presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edison José Ustulin, a criação desses grupos contribuirá para o avanço nos aspectos tecnológicos e na elaboração de políticas públicas relacionadas à viabilização econômica do setor canavieiro. “Hoje, o custo de produção da cana-de-açúcar é de R$ 55 a tonelada. Com isso, estamos pleiteando uma política de garantia de preço mínimo para o setor“, finalizou.
