Apesar da boa fase da agricultura brasileira e das aquecidas vendas de fertilizantes, que devem crescer até 10% no ano, as principais misturadoras de adubos que atuam no país dependem da queda do dólar até dezembro para tentar escapar do prejuízo, ou pelo menos minimizá-lo, em 2002.
O câmbio é apontado por Bunge Fertilizantes, Cargill Fertilizantes, Adubos Trevo e Fertibrás, líderes do mercado, como principal pressão sobre seus resultados nos nove primeiros meses do ano. Dependentes de importação, as elas ainda reclamam da dificuldade em fechar operações de hedge com a instabilidade cambial e de não conseguirem repassar ao produto final seu aumento de custos. (Valor Econômico)