O Sindicato das Indústrias do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE) está aguardando uma decisão do Conselho de Autoridade Portuária (Caps) para se pronunciar quanto ao aumento no valor das tarifas portuárias por conta da adequação e adoção de medidas de segurança com padrões internacionais pelos portos brasileiros a partir de 1º de julho. De acordo com o presidente do Sindaçúcar/PE, Renato Cunha, o terminal açucareiro do Porto do Recife, que é privadoe está localizado na zona primária, já adotou as medidas de segurança desde o ano passado.
“Recentemente contratamos uma empresa de segurança para a adoção de medidas preventivas. Estamos de acordo com a legislação internacional. Não vamos nos pronunciar até a decisão do Caps. Mas não pode haver uma duplicidade de gastos”, observa o executivo.
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Os custos portuários devem aumentar a partir de julho por que os portos nacionais terão que se auto-financiar, por meio da criação de novas tarifas ou por elevação das tarifas atuais, para se enquadrar às normas de combate ao terrorismo determinadas pela International Maritime Organization (IMO). De acordo com a superintendência do Porto do Recife, por onde são realizados os embarques internacionais de açúcar a granel, os custos proporcionados pela adoção das novas medidas de segurança serão mínimas.
Atualmente as tarifas portuárias praticadas pelo porto pernambucano estão defasadas desde 1996. A expectativa é de que até o final do primeiro semestre a nova tabela a esteja definida.
