Com uma produção 7% maior sobre a moagem da safra anterior, a Raízen, fruto da joint venture entre Shell e Cosan, prevê uma moagem de 58,1 milhões de toneladas na safra 2011/2012, contra as 54,5 milhões de toneladas. Pedro Mizutani, vice-presidente executivo da Raízen, informou ontem (1/6), em Piracicaba (SP), que esse crescimento será sustentado pelos investimentos realizados na ampliação de moagem nas usinas da Raízen, além da maior produção nos greenfields de Jataí (GO) e Caarapó (MS), inaugurados no ano passado. “A empresa também contará com o potencial de moagem de uma nova planta em Araraquara, adquirida do grupo Zanin no ano passado, com capacidade para moer 2,6 milhões de toneladas de cana ao ano”.
Na safra 2011/12, a produção de açúcar deverá atingir 4,4 milhões de toneladas e a de etanol chegará a 2,2 bilhões de litros. A cogeração de energia do período será de 2.300 GW/h a partir da biomassa. Atualmente, a empresa tem potência instalada de 900 MW e pretende chegar a 1,3 milhão em 2015.
Segundo ele, a Raízen já nasce com valor de mercado estimado de R$ 20 bilhões e com capacidade de moagem de 62 milhões de toneladas de cana. “Nos próximos cinco anos pretendemos atingir uma capacidade de 100 milhões de toneladas. A área plantada é de 860 mil ha de cana, o que representa 10 vezes a região metropolitana da cidade de São Paulo. Mas em 2015, devemos crescer para 1,4 milhão de ha”, lembra Mizutani.