O saldo da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e Álcool que aconteceu ontem, 4/11, em Brasília com representantes do governo deixou claro o interesse do setor em buscar uma solução para a crise. Luiz Custódio, presidente da Câmara Setorial, propôs a elaboração de um plano que calcula a diferença da defasagem do etanol e reverteria em créditos para as usinas pagar impostos. “Representantes das usinas e dos fornecedores devem elaborar esse documento e entregar no ano que vem para o governo. A medida que a defasagem for desaparecendo, retomaria esse crédito”, diz.
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Ele ressalta que durante a reunião ficou claro que o governo não pretende mais aumentar o preço da gasolina, mas apresentou uma meta de produção para 2022. “Nesse plano o governo estima o crescimento em 60% em cana, a construção de 51 destilarias e até 2015, nove novos projetos greenfields. Também ficou claro que não vamos alcançar essa meta porque o setor não tem dinheiro para investir e os prejuízos são grandes. E dessa forma o governo terá que importar mais gasolina no futuro”, lembra.
