Nesta quarta-feira, 31/07, na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília, acontece a chamada reunião tripartite, quando membros do setor sucroenergético, Petrobras, ANP – Agência Nacional do Petróleo, representantes de vários ministérios, entre outros, se reúnem. O encontro acontece no período da tarde, 14h30, na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília.
André Rocha, que recentemente assumiu a presidência do Fórum Nacional Sucroenergético, apontou que o grande desafio de sua gestão é dar competitividade ao etanol. O representante adiantou que um dos assuntos discutidos será a votação da medida provisória 615, que praticamente zera a cobrança do PIS/COFINS -Programa de Integração Social/Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social sobre o etanol. “Um dos anúncios de estímulo ao etanol promovido pelo governo no início do ano foi zerar este tributo. A ideia é dar competitividade ao biocombustível. Contudo, até o momento, a medida não foi aprovada. Nossa preocupação é com esse prazo”, indicou.
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Rocha, que também preside o Sifaeg – Sindicato da Indústria de Fabricação do Açúcar e do Etanol do Estado de Goiás, afirma que o segmento tem feito sua parte e que agora precisa receber a contrapartida do governo. “O segmento renovou e expandiu os canaviais, fizemos todo o possível no momento. Enquanto o governo seguir com a política de manutenção do preço da gasolina e de não tentar estimular o etanol através de fatores tributários, vamos conviver com a falta de competitividade. Isso inibe novos investimentos, que é o que mais precisamos para aumentar a produção”.
