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Setor queniano quer produzir etanol

Setor queniano quer produzir etanol

“Brasil é como um sonho, nunca vi nada igual, a paisagem toda coberta de cana é linda”, relata Jaswant S. Rai, presidente da Usina West Kenya Sugar Company, no Quênia, África.

Rai pôde ver de perto, em sua primeira visita ao Brasil, as máquinas e a tecnologia por traz da produção de etanol na região de Sertãozinho, SP, durante a Fenasucro 2013, realizada de 27 a 30 de agosto. Além da oportunidade de fazer negócios com as empresas brasileiras, o queniano espera levar o que absorveu da experiência em conhecer o setor nacional para seu país.

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Ele admitiu que apesar do Brasil estar muito à frente no desenvolvimento de tecnologia para produção de açúcar e etanol, a Índia leva vantagem nas parcerias com as usinas quenianas devido à maior proximidade com o país africano, além da rapidez no transporte marítimo.

“Negociamos tecnologia de produção de açúcar com os indianos há muito tempo. O Quênia tem hoje 11 usinas que produzem apenas açúcar. O setor esmaga aproximadamente sete mil toneladas de cana-de-açúcar por dia, comprada de pequenos produtores, com plantações de no máximo dois hectares”disse. Rai ressaltou que com o apoio do governo queniano — que sofre com a escassez de recursos — espera-se começar a produzir etanol em breve, o que deve contribuir com a economia do país.

“Queremos produzir etanol no Quênia e algumas leis relativas à política nesse setor levarão algum tempo para existirem e serem implementadas. Mas o futuro é promissor para o etanol no país se depender dos produtores e do governo” concluiu.