O engenheiro químico Jonas Nolasco Junior, do Departamento de Ciência de Alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), conseguiu um resultado inédito na indústria sucroenergética que poderá contribuir principalmente para economia, sustentabilidade e rentabilidade do segmento: a redução do uso de antibióticos para controle de contaminantes no processo de fabricação do etanol. Esse resultado somente foi possível com a utilização de uma barreira térmica em mosto de caldo de cana e melaço para fermentação. “Essa tecnologia permitirá o aumento do volume de etanol produzido no final da fermentação para quase 11%, contra a média atual de 8,5%”, afirma.
Nolasco Junior, explica que essa é uma tecnologia madura mas que nunca tinha sido usada na produção do combustível e que reduz de forma drástica a inoculação de contaminantes na fermentação.
A pesquisa também conseguiu reduzir o volume de vinhaça gerada durante o processo por eliminar, da fermentação, os contaminantes e seus efeitos inibidores sobre as leveduras do processo.