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Setor espera que reforma trabalhista desonere a folha

Desonerar a folha de pagamento tem sido uma das principais solicitações da agroindústria canavieira no que diz respeito a reforma trabalhista.

Especialistas acreditam que desde a promulgação da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, em nenhum outro momento na gestão do Brasil houve possibilidade tão próxima de se produzir modificações significativas no cenário das relações trabalhistas, como no atual governo. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pelo consultor Mário Bittencourt, com profissionais da área de recursos humanos de diversos segmentos do Brasil. Para o consultor, um dos fatores decisivos para a geração de empregos é diminuir significativamente o custo da criação ou manutenção dos postos de trabalho.

O assessor de relações institucionais do Grupo Cosan, Erotides Gil Bosshard, coordenador de relações trabalhistas do Gerhai – Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria explica que para cada empregado contratado hoje, a agroindústria tem um custo de dois colaboradores. Na opinião dele os tributos dificultam novas contratações. “Menos encargos significam mais mão-de-obra e um menor índice de desemprego. Os encargos pesam na contratação. Acho que o governo deveria criar uma espécie de Simples trabalhista, já que a legislação é ultrapassada e não acompanhou as mudanças nas relações trabalhistas. Essas relações precisam de menos exigências legais e menos formalidades. Com isso, teríamos custos menores e um aumento significativo de vagas”.

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