Um dos grandes desafios da atualidade para o setor sucroenergético brasileiro é manter sua competitividade no país e no exterior. Por isso até 2020/2021 o País precisará processar cerca de 1,2 bilhão de toneladas de cana para suprir o Market Share internacional do açúcar em torno de 50% e para suprir o mercado interno de etanol com o crescimento da demanda de veículos flex (carros e motos). A afirmação é de Luiz Paes, gerente geral de produtos, mercado e oportunidades do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira, durante apresentação no F.O.Lichts Sugar & Ethanol Brazil 2012, realizado nos dias 26 a 28 de março, em São Paulo (A partir desta página e até a página 26 o JornalCana publica matéria especial sobre as principais palestras, com entrevistas, do evento).
Segundo Luiz Paes, para suprir a cota de mercado internacional, o Brasil deverá manter um crescimento adicional de 15,7 milhões de toneladas de açúcar até 2021, além de ter que moer cana necessária para atender 50% do abastecimento dos veículos flex com etanol. Mas para que esse cenário seja possível o setor precisará de 120 novas usinas, além da modernização das 430 unidades existentes na atualidade. “Nosso desafio não é de demanda pois temos um mercado potencial elevado, mas o crescimento. Na próxima safra deveremos ter no máximo três a quatro novas unidades, contra as 30 que já obtivemos numa mesma safra no passado. As dificuldades são as conjunturas atuais e a manutenção da competitividade e produtividade”, ressalta.
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