Mercado

Setor cobra postura dura do governo no mercado internacional

Os empresários do setor sucroalcooleiro querem que o governo adote uma postura mais dura nas negociações internacionais. Segundo Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do Grupo Cosan, o governo brasileiro precisa exercer a posição de liderança e não aceitar concessões, sobretudo nos agronegócios, para discutir acesso a mercados.

Silveira Mello citou o exemplo do acordo entre o Mercosul e os países Andinos. Para fechar acordo de livre comércio, a Colômbia exigiu que o açúcar fosse excluído das negociações. “O Itamaraty tem de fazer política comercial”, disse.

Segundo ele, ao abrir essas concessões, o Brasil se descredencia para as negociações importantes de abertura de mercado, como o da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).