Apesar da crescente mecanização da colheita da cana-de-açúcar, o Estado de São Paulo ainda vai depender da importação de mão-de-obra de outros Estados para a safra deste ano. A Pastoral do Migrante de Guariba e os sindicatos rurais das regiões canavieiras calculam que as usinas trarão 55 mil migrantes do norte de Minas Gerais e dos Estados do Nordeste para a colheita, cujo início, normalmente em maio, será antecipado para 1º de abril.
A chegada dos ônibus com os cortadores já mudou a rotina de cidades das regiões canavieiras de Piracicaba, Ribeirão Preto e Avaré. De acordo com Eduardo Porfírio, do Sindicato dos Empregados Rurais de Mineiros do Tietê, na região central do Estado, os migrantes chegam com a carteira de trabalho assinada e vão direto para as usinas.