Após quatro horas, o Leilão de Energia A-5, promovido pela CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, nesta quinta-feira, 29/8, foi finalizado. De acordo com informações divulgadas no jornal Valor Econômico, nove térmicas a biomassa – bagaço da cana e cavaco de madeira – foram licitadas no leilão de energia, com 647 MW de capacidade instalada, sendo elas Amandina, Canto do Buriti, CGB, Delta, Eldorado, Energética Santa Helena, Raízen e Tanabi.
O diretor técnico da Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Antonio de Padua, falou sobre o assunto. “Houve competição entre as próprias usinas. Foram aprovados sete projetos de cana-de-açúcar. Falando só do nosso setor, o preço variou de R$ 132 MWh (megawatt-hora) a R$ R$ 135 MWh.”.
Ao todo, foram contratadas usinas que somam 1.265,4 MW em potência instalada. Dos 36 projetos habilitados, 19 usinas venceram o leilão. O preço inicial do leilão foi R$ 140 MWh e o preço médio de venda R$ 124,97 MWh.
A energia contratada no leilão será proveniente de novos empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica e termelétrica, com início de suprimento janeiro de 2018.
De acordo com o engeheiro Humberto Vaz Russi, da Aliança Engenheiros, com os preços médios praticados no leilão A-5, as empresas do setor deverão ter um novo cenário na economia nacional. Russi lembra que ainda acontecerá outro Leilão A-3, que foi prorrogado de outubro para novembro e outro Leilão A-5, programado para dezembro.