Mercado

Senadora apresenta emenda em favor do etanol celulósico

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO) apresentou, na manhã desta quinta-feira (10/5), na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) emenda ao Projeto de Lei nº 219/10, que dispõe sobre a política Nacional para os Biocombustíveis, acrescentando um dispositivo para incentivar a produção de etanol de segunda geração.

Kátia explica que a primeira usina para produção comercial de etanol celulósico está sendo montada na Itália, com expectativa de início das atividades em 2012, mas o Brasil tem condições de liderar essa produção.“O Brasil tem tradição na produção agrícola e total condições para estar à frente desse mercado. A frota de veículos já está adaptada para uso de etanol. Além disso, o clima tropical favorece a produção da biomassa”, acrescentou Kátia Abreu.

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Outro ponto importante citado pela senadora é a diretiva da União Européia que estabelece que em 2020 pelo menos 10% do combustível utilizado no Bloco deverá ser proveniente de fontes renováveis, criando assim um mercado para o produto nacional.

Para ela, o bagaço e a palha da cana-de-açúcar representam volume significativo de biomassa que poderia ser utilizada para a produção desse tipo de etanol, que é por excelência um combustível de fonte renovável. “Além disso, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), já está trabalhando na avaliação de outras fontes, como gramíneas forrageiras, utilizadas na alimentação animal, sorgo e algumas espécies de árvores como pinus, eucalipto e duas espécies da Amazônia: tachi-branco e paricá. Incentivar a produção do etanol celulósico deve ser um dos objetivos da Política para os Biocombustíveis”, diz.

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