O Senado americano aprovou nesta quinta-feira uma lei solicitando aos produtores de energia que vendem mais de 4 milhões de megawatts/hora por ano, que pelo menos 10% de sua receita seja de fontes de energia renovável, até 2020.
Com o apoio de vários congressistas republicanos, a oposição democrata conseguiu adotar a emenda, por 52 votos a 48, dentro da reforma energética proposta pelo governo Bush há quatro anos.
O autor da emenda, o senador pelo Novo México Jeff Bingaman, ressaltou que esta medida terá um custo mínimo para os consumidores, com um aumento de preços projetado de 0,18%, e permitirá reduzir ligeiramente (2,3% até 2025) as emissões de dióxido de carbono.
Na quarta-feira, o presidente americano, George W. Bush, pressionou o Congresso para que aprove o projeto de lei de reforma energética apresentado há quatro anos, indicando que na próxima cúpula do G-8 em julho colocará o tema da energia em pauta.
“É hora de pôr fim ao debate e às disputas partidárias e votar a lei de energia”, declarou Bush durante um discurso em Washington.
A lei já foi votada em várias oportunidades pela Câmara de Representantes, mas o processo nunca foi concluído por falta de acordo no Senado, que retomou o debate esta semana.