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Seminário realizado em Campinas aponta o uso de inseticida como alternativa

O aumento da população da cigarrinha da raiz da cana, principalmente nas áreas com colheita mecanizada, tem mobilizado técnicos e pesquisadores a buscarem novas armas e “estratégias” para combater essa praga. A Mahanarva fimbriolata – nome científico da cigarrinha – infesta 200 mil hectares de lavouras de cana crua, aproximadamente um terço do total, e pode ter sua ação destruidora interrompida com rapidez e eficiência por meio do controle químico, segundo o engenheiro agrônomo Ernesto Luís Fantini, gerente de cultura de cana-de-açúcar da Syngenta. O assunto foi, inclusive, um dos principais temas abordados no seminário “Inovações Syngenta para a cana-de-açúcar”, realizado no dia 19 de setembro, em Campinas (SP).

Palestras e shows técnicos demonstraram que o Thiamethoxam – produzido pela Syngenta com a denominação comercial Actara — age no sistema nervoso do inseto, que fica sem condições de se alimentar e suscetível ao ataque dos seus inimigos naturais. Aplicado na parte aérea (folhas e colmo), o Actara é rapidamente absorvido pelas diversas partes da planta, permanecendo ativo contra pragas sugadoras e mastigadoras por um longo período, além de promover o aumento do vigor das soqueiras tratadas. “Esse produto, de baixa toxidez, não é antagônico ao controle biológico, pois não causa danos ao fungo utilizado como inimigo natural da cigarrinha”, afirma Ernesto Fantini.

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