Depois que a Volkswagen Kombi, uma das líderes em vendas de automóveis utilitários principalmente no setor sucroenergético, saiu de linha, o setor se sentiu desamparado de veículos utilitários. Uma das razões é que os técnicos do setor automotivo de usinas não conseguem encontrar um veículo do mesmo porte mais barato e robusto como ele. A Usina Cerradão foi uma das empresas que correu e estocou duas unidades. “Estamos perdidos em relação aos veículos leves e as kombis. Optamos em comprar e estocar duas últimas unidades de kombis da região, pois não conseguimos encontrar outro veículo substituto que nos proporcione um custo beneficio igual o das kombis, a idéia é aguardar o que as montadoras vão oferecer”.
Mas o profissional reclama do desamparo das montadoras em relação ao segmento sucroenergético. “A questão é que as montadoras de veículos leves e pesados, não fabricam equipamentos para o setor canavieiro, nós que precisamos ficar modificando os veículos. O setor busca novos modelos que substituam os automóveis fora de linha mas o custo é bem superior ao da Kombi”, diz Everaldo Honorato, coordenador de Manutenção.
A perua foi fabricada ininterruptamente de meados de 1956 até 31 de dezembro de 2013, quando um decreto, determinou que os carros a partir de 2014, deveriam ser dotados de freio tipo ABS e possuir air-bags para todos os passageiros.
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