A massa de ar quente e seco que cobre grande parte do Brasil inibiu a formação de nebulosidade, afastando a possibilidade de chuvas no Estado de São Paulo. A temperatura ficou acima dos índices normais para o inverno. A média oscilou entre 21 e 26 graus. A máxima chegou a 35 graus, em Votuporanga, e a mínima, a 11 graus em Pariquera-Açu. Com o calor e a ausência de chuva, a umidade relativa do ar caiu mais, atingindo níveis críticos nas horas mais quentes do dia, especialmente no norte e noroeste. Com a baixa umidade do ar, é maior o risco de incêndios. É preciso ter atenção ao uso do fogo, principalmente na colheita da cana-de-açúcar. No período, houve brusca redução nos armazenamentos de água dos solos, com deficiência hídrica em todas as regiões. Em Adamantina, Assis, Campinas, Limeira, Pariquera-Açu, Piracicaba, Presidente Prudente e Tatuí, as condições hídricas dos solos são razoáveis, com armazenamento entre 55% e 67% da capacidade máxima, possibilitando o crescimento das pastagens em Adamantina e Presidente Prudente; os canaviais em Assis, Piracicaba e Tatuí; os citros em Limeira; e os bananais em Pariquera-Açu. Para a semeadura da safra das águas, como o feijão, em Tatuí, a disponibilidade hídrica do solo não é indicada. Em Jaú, Pindamonhangaba e Tietê, foram prejudicadas as lavouras em crescimento, como as pastagens. É possível realizar o preparo do solo, mas para a semeadura é preciso mais chuva. Na região de Bebedouro, Mococa, Pindorama, Ribeirão Preto e Votuporanga, a estiagem chega a 90 dias, afetando lavouras da cana-de-açúcar em Ribeirão Preto; citros em Bebedouro e Pindorama; e pastagens e cafezais em Mococa. Não há boas condições para o preparo do solo e semeadura da safra das águas, devendo-se aguardar por chuvas. Entretanto, o tempo quente beneficia a colheita da cana-de-açúcar, do café, dos grãos (trigo e feijão) e da mandioca. (O Estado de SP)
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