O Zoneamento Agroecológico de Alagoas (Zaal), estudo encomendado pelo Governo do Estado à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária para a área de Solos (Embrapa Solos) e que vai oferecer informações para o planejamento agrícola, já foi concluído. A ação faz parte das metas da Seagri no Programa Alagoas Tem Pressa.
O Zaal considera as variações de clima, solo, vegetação, ambientes e terras para irrigação, além de outros itens, e pretende dar um suporte para o planejamento agrícola de oito culturas. São elas: algodão herbáceo, mandioca, feijão phaseolus, feijão vigna, mamona, milho, cana-de-açúcar e sorgo.
“Alagoas é o segundo estado a dispor de um documento como esse, que tem uma escala que garante grande precisão e riqueza de detalhes. É, portanto, um estudo útil para o planejamento de diversas ações do governo. Esse documento será um legado do governador Teotonio Vilela para o Estado de Alagoas e poderá ser usado pelos futuros gestores”, enfatizou o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior.
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De acordo com José Carlos Pereira dos Santos, coordenador técnico da Embrapa Solos, o estudo, realizado por meio de convênio entre os dois órgãos, poderá ser usado pela pasta da Agricultura e também do Planejamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Infraestrutura.
“As informações sobre o solo e suas variações é fundamental para qualquer tipo de planejamento em todas essas áreas”, frisou. Segundo ele, técnicos da Seagri serão capacitados para acessar e interpretar as informações do Zaal.
“O documento traz as possibilidades para o cultivo dessas culturas a partir do investimento em elevada ou reduzida tecnologia, considerando principalmente o tipo de solo das regiões do Estado”, lembrou. O outro estado que já possui um zoneamento agroecológico com o mesmo nível é Pernambuco.
