A Santa Clara Agrociência, indústria de fertilizantes especiais, pertencente ao Grupo Santa Clara, com sede em Ribeirão Preto – SP, acaba de realizar a primeira emissão de debêntures no valor de R$ 30 milhões.
Essa ação estratégica é considerada um marco importante, pois deixa a empresa, que vem trabalhando fortemente na implementação de práticas de governança corporativa, desde 2018, com as melhores opções de acesso a capital de terceiros existentes no mercado brasileiro.
O acesso ao mercado de capitais, por meio da emissão de debêntures, se une ao excelente relacionamento com as quatro maiores instituições financeiras do Brasil, que apoiam o agronegócio brasileiro e ao suporte financeiro de longo prazo para inovação da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), demonstrando a alta governança da Santa Clara e como a empresa se preparou para consolidar uma excelente gestão, reforçando seu compromisso com o agronegócio brasileiro e com os clientes.
O investimento em governança corporativa foi fundamental para contribuir com as taxas de evolução da companhia. Nas últimas cinco safras alcançou uma média de 34% de crescimento ao ano, enquanto o seu mercado de atuação aumentou 23% no mesmo período.
“Os resultados obtidos reforçam que a governança proporciona condições para crescer de forma sustentável, desmistificando a ideia de que a governança é burocracia ou engessa as empresas”, destaca Vinícius Mazza, diretor Financeiro e de Recursos Humanos do Grupo Santa Clara.
Pela governança ser essencialmente relacionada à tomada de decisão, o processo dentro da Santa Clara, de controle familiar, foi iniciado com a profissionalização dos executivos, que possuem autonomia para implementar as melhores práticas, visando a perenidade do negócio.
“Sempre fomos incentivados pelos acionistas a trabalhar as boas práticas de governança corporativa, respeitando as relações humanas e visando ao legado e longevidade”, afirma Mazza. Outras ações implantadas foram: auditoria de balanço, de orçamento anual base zero, do Conselho de Administração estatutário, planejamento estratégico, sistema de informação SAP e diversos comitês, grupos de trabalho e políticas, estimulando a participação sinérgica entre executivos, conselheiros e acionistas. Essas ações são as bases para a transformação da empresa em uma sociedade anônima de capital fechado.
Essa evolução dentro do aspecto de governança está ligada ao DNA inovador da companhia. Dessa forma, a inovação não está somente no desenvolvimento de produtos, mas também nos modelos de negócios e de gestão, uma vez que para a Santa Clara ter alta governança, foi necessário ser inovadora. A companhia investe acima de 8% do seu faturamento bruto em Pesquisa & Desenvolvimento, praticamente o dobro da média do setor. Ainda conta com a parceria de aproximadamente 40 instituições públicas e privadas de pesquisa, resultando na produção de tecnologias próprias e novas soluções para apoiar o agro no Brasil e no exterior. A obtenção de patentes ou a publicação de artigos científicos é uma comprovação da atividade de inovação de suas equipes.
Além da Santa Clara Agrociência, o Grupo Santa Clara é composto pela Hydromol, destinada a fabricação de fertilizantes especiais em parcerias B2B; pela Linax, recém adquirida, empresa de pesquisa e produção de matérias primas para biodefensivos, e pela Inflora Biociência, responsável também pela pesquisa e produção de tecnologias exclusivas na área de biodefensivos.